segunda-feira, 30 de abril de 2012



Placas oceânicas com mais de 130 milhões de anos (em AZUL)

Vimos que todas as evidências mostram que no início do Cretáceo o planeta estava coberto pela Pangea e não existiam muitos mares, provavelmente a proporção entre água e terra firme não se parecia com o que temos hoje. As evidências de mar no início Cretáceo eram poucas, talvez a maior placa com antiguidade suficiente seja aquela junto ao Japão, que separava a Ásia da América do Norte, o sul do Pacífico estava fechado pela Austrália, Nova Zelândia e Antártida. Outras evidências existem no Caribe e entre a África e América do Norte, também entre a África, Índia e Madagáscar, noroeste da Austrália e sul da África. (Placas com + de 130 milhões de anos). As áreas em preto são mais recentes portanto não existiam. 

Se considerarmos um mínimo de 60 milhões de anos para o Cretáceo superior a Nova Zelândia estava em contato direto com o Chile. Os botânicos sabem muito bem disso ! Leiam !


A Austrália estava conectada à América do Sul e a Nova Zelândia contínua com o Chile. Isso explicaria a distribuição de Araucaria e Notofagus, assim como a proximidade entre as espécies de Cortaderia. Cortaderia selloana da América do Sul quando introduzida na Nova Zelândia produziu híbridos espontaneamente com uma espécie local.

Provavelmente as faixas climáticas eram mais retilíneas já que não havia a influência acentuada das correntes marítimas que temos hoje...Deve ter existido uma faixa mais árida na altura dos trópicos com campos muito extensos em contato com florestas de gimnospermas com fetos e grande variedade de samambaias e musgos como aquelas preservadas no Chile e outras regiões austrais.

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