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This theory seeks to explain why we always need of parsimony to resolve disagreements, which often appear in phylogenetic analysis.
The methodologies are always looking for a set of unique characters, which will allow to define a given taxon.
But always end up faced with a confusing picture. At this point enters the parsimony to resolve the situation.
I have demonstrated that synapomorphies are "crutches" (even though required steps and indispensable in the construction of Phylogenies).
Also the use of parsimony is another "crutch", ie can not be used as if it were a mathematical law.
Spite of the progress that these henniguian definitions represented in the development of phylogenies.
They are far from representing mathematical laws, and should be seen only as steps in the construction of phylogenies.
Steps that may even be ruled out "a posteriori".
Working in phylogenies of Chiroptera, Marsupialia, Primates and Xenarthra, I could see that there is a continuity of characters between neighboring groups...but I'm not talking about coherent and gradual continuities.
On the contrary .... I'm talking about conflicting continuities, that could be interpreted as parallelisms or convergences .... but they are not.
According to this theory that I call "CHARACTERS CLOUD Theory":
"When two populations are separated reproductively, even after well-established,
these populations will carry low frequency genes, which may be manifested again,
giving the false impression of characters convergence.
The methodologies lead us to interpret them as convergences, but really they are not.
When I have built the Phylogeny of Eutheria, using Marsupialia as outgroup and considering it as immediate sister group, I found the same patterns presented by sister species of the genus Monodelphis or by main groups of Marsupialia.
There distributions in mosaic even in groups too far apart ...ancient, as Eutheria and Marsupialia.
We must bear in mind that when they parted, the species do not form homogeneous and distinct "TYPES" ... but instead, "genes clouds" with different frequencies.
These genetic "CLOUDS" inferred by its manifestations: the characters...they represent fragments that were continuous and after "separated" carried with them these "intermediate particles" that were already in decline for not representing the "STANDARDS" but still existing and persistent.
"Also the use of parsimony is another "crutch", ie can not be used as if it were a mathematical law.
Spite of the progress that these henniguian definitions represented in the development of phylogenies.
They are far from representing mathematical laws, and should be seen only as steps in the construction of phylogenies".
Teoria da nuvem de caracteres
"Quando duas populações se isolam reprodutivamente, mesmo isoladas, continuarão transportando genes de baixa frequência, que antes eram trocados amplamente entre elas".
Essa teoria procura explicar porque sempre precisamos da parcimônia para resolver as discordâncias, que frequentemente aparecem nas análise filogenéticas.
As metodologias sempre procuram um conjunto de caracteres exclusivos, que permitirão definir um determinado táxon.
Mas acabam sempre se deparando com um quadro confuso. Nesse ponto entra a parcimônia para resolver a situação.
Tenho demonstrado que as sinapomorfias são "muletas" (mesmo sendo etapas necessárias e indispensáveis na construção de filogenias).
Também o uso da parcimõnia é outra "muleta", ou seja, não pode ser usada com se fosse uma lei matemática.
Apesar do avanço que essas definições henniguianas representaram na elaboração de filogenias, elas estão longe de representar leis matemáticas, e devem ser encaradas apenas como etapas na construção das filogenias, Etapas que podem até ser descatadas "a posteriori".
Trabalhando nas filogenias dos Chiroptera, Marsupialia, Primates e Xenarthra, pude perceber que existe uma continuidade de caracteres entre grupos vizinhos.....mas eu não estou falando de continuidades coerentes e graduais. Pelo contrário....estou falando sobre continuidades conflitantes.
Que poderiam ser interpretadas como paralelismos ou convergências....mas que não são isso.
Segundo essa teoria que chamo de "Teoria da NUVEM de CARACTERES": "quando duas populações se separam reprodutivamente, mesmo depois de bem estabelecidas, essas populações transportarão genes de baixa frequência, que poderão se manifestar novamente, dando a falsa impressão de convergência de caracteres.
As metodologias nos levam a interpretá-las como convergências, mas realmente não são.
Quando elaborei a Filogenia dos Eutheria, usando Marsupialia como grupo externo e considerando-o como grupo irmão imediato,
encontrei os mesmos padrões apresentados por espécies irmãs de Monodelphis ou pelos grupos principais de Marsupialia.
Existem distribuições em mosaico mesmo em grupos muito afastados, antigos, como Eutheria e Marsupialia.
Temos que ter em mente que ao se separarem, as espécies não formam "TIPOS" homogêneos e distintos...mas sim, "nuvens de genes" com diferentes frequências.
Essas "NUVENS" genéticas inferidas pelas suas manifestações: os caracteres...representam fragmentos que antes eram contínuos e que depois de "separados", levaram consigo essas "partículas intermediárias" que já estavam em declinio por não representarem as "NORMAS", mas ainda existentes e persistentes.
"Evolution is expressed much better by analyzing over the species' dispersal axes than through Cladograms".
Because evolution is not dichotomous as our thinking and mental organization.
The evolution and especially the distribution of the genes is expressed by polarities that do not go off immediately in dichotomies, but remain in the resulting populations on both sides of their dispersion axes. So we have hybrids at both ends of major axis of Leopardus guttulus distribution.
We have unique characters shared at both ends of Leopardus garleppi (pampas cat) dispersion axis as well as in other species, in a sort of mosaic characters, and creating confusion in the restricted dogmatic dichotomous interpretations.
"A evolução se expressa muito melhor através de uma análise ao longo dos eixos de dispersão das espécies, do que através de cladogramas". Pois a evolução não é dicotômica como o nosso pensamento e organização mental. A evolução, e principalmente a distribuição dos genes, se expressa por polaridades que não se isolam imediatamente em dicotomias, mas permanecem nas populações resultantes de ambos os lados de seus eixos de dispersão. Por isso temos híbridos nas duas extremidades do eixo principal da distribuição geográfica de Leopardus guttulus (gato-do-mato). Temos caracteres exclusivos compartilhados nas duas extremidades do eixo de dispersão de Leopardus garleppi (Pampas Cat), assim como nas demais espécies, numa espécie de mosaico de caracteres, criando confusões nas interpretações dicotômicas restritas e dogmáticas.
NelsoN F GomeS
